terça-feira, 22 de março de 2011

OS OLHOS DE INDÁIA

Doce bruma, espuma do mar/
Mil mistérios, têns segredos em teu olhar.
Figura silhueta , movendo-se imponente/
Tu existe simplismente, doces olhos de Indáia.
Sorriso nú, trejeitos no andar/
Cabelos ao vento, sussurros  ao falar.
Qual geleira não derrete?
Ante o brilho que reflete/
Os teus olhos Indáia.
Eu suspiro, invento caminhos/
Subo montanhas pra te encontrar/
A vontade é tanta, estou sózinho/
De olhar em teus olhos/
Oh! doce Indáia.
O tempo ajunta, o vento espalha/
Existe uma escolha, um momento, um lugar/
Sou flôr viva, me recolha/
E me deixe enfeitar, o jardim de teu olhar.
Te darei meu perfume/
Serei teu céu, teu lume/
Esperança em teu caminhar.
Serei estrada bem calçada/
Por aonde tiveres que andar.
A recompensa tu escolhe/
Qual me haverá de  dar.
Porém tudo que me tolhe/
São teus olhos Indáia.




Autor: Sérghio Gonçalves

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