segunda-feira, 26 de agosto de 2013

QUERO SER....

QUERO SER, QUERO SER...
AQUELE QUE ESPALHA,
O AMOR EM  ABUNDÂNCIA.
COMO  FOGO PEGO NA PALHA/
FEITO VENTO, CORRENDO DISTANCIA.

QUERO SER  AQUELE  QUE SENTE,
QUE CANTA E QUE DANÇA/
QUERO SER ...
EU SIMPLISMENTE...
COM  SORRISO  DE CRIANÇA/

QUERO SER  AVE NO CÉU
ENTRE AS NUVENS A VOAR/
QUERO SER UM BARCO SOLTO,
SOBRE O BALANÇO DO MAR./


QUERO SER PAISAGEM BELA,
QUERO, QUERO ...
SEU MUNDO ENFEITAR/
QUERO SER PINTURA EM TELA,
COLORINDO O MOVIMENTO
DIANTE DE TEU OLHAR/

QUERO SER A NOITE QUENTE,
QUERO, QUERO SER  LUA CHEIA/
QUERO SER SEU SOL NASCENTE,
SER PRAIA, SER FINA AREIA/

QUERO SER O SOLO DURO
ONDE PISAM OS TEUS PÉS/
QUERO, QUERO, SER PENHASCO,
SER MURO...
ONDE QUEBRAM AS MARÉS/

QUERO SER QUARTO, SER LEITO,
QUERO,QUERO, PROVER TEU DESCANSO/
QUERO SEU RISO, TEU JEITO,
QUERO SER TUA
CADEIRA DE BALANÇO/

QUERO SER TEU TUDO, TEU TAL.
QUERO, QUERO SER TEU BEM/
QUERO SER CASA, E QUINTAL...
SER SEUS SONHOS ALÉM./
SÓ QUERO SER O QUE AMO
QUANDO AMO...
ALGUÉM.

 

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Parodia.

Canção do exilio.
Minha terra tem pinheiros



onde cantam os sabichôes...
Os ágraves que sorrateiros;
não respingam nos patrões.
Nosso céu têm mais carbono
Nossas várzeas tem mais sapos;
nossos bosques em abandono;
nossas vidas tem mais trapos.
em dormir sozinho á noite...
Mais medo eu sinto lá.
minhas janelas tem barreiras
para o ladrão não entrar.
Não permita DEUS que eu corra
sem meu dinheiro levar!
Pois desfiz de meus amores,
Que não pude sustentar!
Sei que ainda term pinheiros
 Que o fogo á de queimar..

SILÊNCIO

Cala-te silêncio! Pois quero ouvir...
Com ouvidos tapados, as vozes são altas!
palavras soltas que posso sentir;
O silêncio grita! Abafa os sons;
sussurros, gemidos, timbres e tons.
Eu quero ouvir! Mas não o silêncio!
 O que falam as pedras...
As nuvens e o vento.
O grito dos bichos, o passo macio;
A surdez que me prende e
 não prende o silêncio
minha alma se rende,
 em ruidoso compêndio!
Abstratos gemidos,
 que chegam em tempo;
Aguçando sentidos,
em um só fragmento.
Oh! Surdez que me prende,
Avanças profunda,
 vou lutar contra ti...
audição moribunda!
Farei ainda, o silêncio calar!
ouvirei com a alma;
O murmurio do mar!
pois quero ouvir as cores...
os que falam nos céus!
as estrelas, as flores;
Mesmo entre dores,
rasgarei este véu...!

Este sou eu

DEUS ME ENVIOU A TERRA,
 COM UMA MISSÃO
SÓ ELE PODE ME DETER...
OS HOMENS NUNCA PODERÃO!!!

ÔFEGOS

Ofegante sigo, pernas bambas, pés trôpegos!
Maldito ar que respiro, tu pesas tanto...
Que ôfego e soluçante é meu pranto!
D ´onde parti não me lembro;
só quero chegar...
passado o meu dezembro, deambulo de vagar!
meu olhar vago, meu sorriso um escárnio;
Desprezo pela vida, um abismo, sinto frio...
Ofegante prossigo, o abismo vira rio!
a correnteza vai passando, nem um barco nem ponte!
Uma pedra ou âncora , um barraco no horizonte!
Um suspiro profundo!
Talvez derradeiro;
ando e choro,paro e penso
se este sonho é verdadeiro!!

Mares Profundos

AH! Alma perversa,
Por que navegas em aguas mansas?
Viajas e não sai do lugar...
Bem sei que já se cansas!
Em que projetas teu futuro?
navegas em suave vagar;
Conduzirme-a a porto seguro?
Eu só, me perco, obrigado á esperar!
Rogo-te... volte alma minha!
traga de volta nossos rebentos!
A saudade amarga e mesquinha...
desalinha meus sentimentos.
Sem compaixão afogo-me;
com vóz muda
clamo a ti minhálma!
Pois o tempo se amiúda...
quero pensar, ter calma
afogar-me sereno e sem rancor;
porém longe vaga minhálma!
Por ondas bravias do que restou,


das espumas de um grande amor.

"Poesias"

Amo fazer poesias.
Mas tenho medo...
Medo de não me expressar!
Medo da monotonia
Poesia monotona é como barco a vela...
Que sem vento não veleja.
Como pintura em aquarela.
Que apesar de bela é estática e não vai além da tela.
Poesia de verdade alça voo no céu da alma;
Tem vida e música, que envolve e acalma.
Fazer poesias é como plantar flores...
Deita-a no solo da mente para que cresça
A inspiração é o jardineiro cheio de amores...
A emoção o adubo que a alimenta até que
 floresça!!