Cala-te silêncio! Pois quero ouvir...
Com ouvidos tapados, as vozes são altas!
palavras soltas que posso sentir;
O silêncio grita! Abafa os sons;
sussurros, gemidos, timbres e tons.
Eu quero ouvir! Mas não o silêncio!
O que falam as pedras...
As nuvens e o vento.
O grito dos bichos, o passo macio;
A surdez que me prende e
não prende o silêncio
minha alma se rende,
em ruidoso compêndio!
Abstratos gemidos,
que chegam em tempo;
Aguçando sentidos,
em um só fragmento.
Oh! Surdez que me prende,
Avanças profunda,
vou lutar contra ti...
audição moribunda!
Farei ainda, o silêncio calar!
ouvirei com a alma;
O murmurio do mar!
pois quero ouvir as cores...
os que falam nos céus!
as estrelas, as flores;
Mesmo entre dores,
rasgarei este véu...!
Com ouvidos tapados, as vozes são altas!
palavras soltas que posso sentir;
O silêncio grita! Abafa os sons;
sussurros, gemidos, timbres e tons.
Eu quero ouvir! Mas não o silêncio!
O que falam as pedras...
As nuvens e o vento.
O grito dos bichos, o passo macio;
A surdez que me prende e
não prende o silêncio
minha alma se rende,
em ruidoso compêndio!
Abstratos gemidos,
que chegam em tempo;
Aguçando sentidos,
em um só fragmento.
Oh! Surdez que me prende,
Avanças profunda,
vou lutar contra ti...
audição moribunda!
Farei ainda, o silêncio calar!
ouvirei com a alma;
O murmurio do mar!
pois quero ouvir as cores...
os que falam nos céus!
as estrelas, as flores;
Mesmo entre dores,
rasgarei este véu...!
Nenhum comentário:
Postar um comentário