segunda-feira, 4 de abril de 2011

O HOMEM QUE SABIA FALAR!

Certa vez, ouvi falar d`um homem!
Homem que era como nós.
Só que ELE sabia falar, da maneira que
a gente não fala!
Muitos dizem que se parecem com ELE,
Só que ELE, andava na terra,e tinha "cabeça" nos céus.Diferente de muitos que andam na terra,
mas mantém as cabeças nas nuvens.
ELE também sentia dores, e era mortal,
Só que sabia falar, d`um jeito que a gente
não fala.
Dizia para gente amar os nossos inimigos,
e perdoar!
Assim como muitos, que sempre falam
para os "outros", amarem e perdoarem,
mas nunca o fazem, e se dizem parecidos com ELE!
Só que ELE sabia falar, e falava para aborrecermos
nossa família, pais, irmãos,e segui-lo:
Muitos fazem isto desde pequeno; aborrecem pai,
mãe, irmãos, depois correm atrás D`ele, só que,
Nunca o alcançam.
O homem que sabia falar, dizia,
Para ajudarmos os necessitados!
Como um politico que conheci, que falava em ajudar os mais pobres,
E ajudou, os pobres da familia dele, e se esqueceu de nós.
 Tem mais uma coisa que dizia, o homem que sabia falar!
Que era para gente,
Construir casa na rocha  firme e segura!
Mas isto eu nunca pude fazer,
Pois, nos barrancos das favelas,
só tem barro e areia pura, e para cair, basta chover...
Outro dia estava lendo,
Alguns escritos que ELE deixou,
que falava de um lugar,
Aonde pouca gente chegou!
Por que para se entrar lá,
Tem que ser como menino,
Que nunca teve maldade,
E entendeu os teus ensinos.
O  homem que sabia falar,
Também falava de uma luz.
Que só poderia iluminar, quem carregasse,
a tal da cruz.
ELE também dizia, para todos que o ouvia.
Quem tem ouvidos para ouvir ouça, que:
EU também sou rei!
Rei que não gosta de guerra,
Diferente de outros reis, que a gente encontra aqui na terra.
O rei que sabia falar, dividia o peixe e o pão.
Enquanto os reis que eu conheço,
mesmo com tanta fartura, destrói o que tem a mão.
O rei que sabia falar, também foi coroado;
pelo povo que ELE ensinou, e que havia curado!
E depois de muito sofrer,  findou que morreu sózinho.
No seu trono de madeira, e sua coroa de espinhos.


Autor: Sérghio Gonçalves.

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