quinta-feira, 12 de julho de 2012

Parodia.

Canção do exilio.
Minha terra tem pinheiros



onde cantam os sabichôes...
Os ágraves que sorrateiros;
não respingam nos patrões.
Nosso céu têm mais carbono
Nossas várzeas tem mais sapos;
nossos bosques em abandono;
nossas vidas tem mais trapos.
em dormir sozinho á noite...
Mais medo eu sinto lá.
minhas janelas tem barreiras
para o ladrão não entrar.
Não permita DEUS que eu corra
sem meu dinheiro levar!
Pois desfiz de meus amores,
Que não pude sustentar!
Sei que ainda term pinheiros
 Que o fogo á de queimar..

SILÊNCIO

Cala-te silêncio! Pois quero ouvir...
Com ouvidos tapados, as vozes são altas!
palavras soltas que posso sentir;
O silêncio grita! Abafa os sons;
sussurros, gemidos, timbres e tons.
Eu quero ouvir! Mas não o silêncio!
 O que falam as pedras...
As nuvens e o vento.
O grito dos bichos, o passo macio;
A surdez que me prende e
 não prende o silêncio
minha alma se rende,
 em ruidoso compêndio!
Abstratos gemidos,
 que chegam em tempo;
Aguçando sentidos,
em um só fragmento.
Oh! Surdez que me prende,
Avanças profunda,
 vou lutar contra ti...
audição moribunda!
Farei ainda, o silêncio calar!
ouvirei com a alma;
O murmurio do mar!
pois quero ouvir as cores...
os que falam nos céus!
as estrelas, as flores;
Mesmo entre dores,
rasgarei este véu...!

Este sou eu

DEUS ME ENVIOU A TERRA,
 COM UMA MISSÃO
SÓ ELE PODE ME DETER...
OS HOMENS NUNCA PODERÃO!!!

ÔFEGOS

Ofegante sigo, pernas bambas, pés trôpegos!
Maldito ar que respiro, tu pesas tanto...
Que ôfego e soluçante é meu pranto!
D ´onde parti não me lembro;
só quero chegar...
passado o meu dezembro, deambulo de vagar!
meu olhar vago, meu sorriso um escárnio;
Desprezo pela vida, um abismo, sinto frio...
Ofegante prossigo, o abismo vira rio!
a correnteza vai passando, nem um barco nem ponte!
Uma pedra ou âncora , um barraco no horizonte!
Um suspiro profundo!
Talvez derradeiro;
ando e choro,paro e penso
se este sonho é verdadeiro!!

Mares Profundos

AH! Alma perversa,
Por que navegas em aguas mansas?
Viajas e não sai do lugar...
Bem sei que já se cansas!
Em que projetas teu futuro?
navegas em suave vagar;
Conduzirme-a a porto seguro?
Eu só, me perco, obrigado á esperar!
Rogo-te... volte alma minha!
traga de volta nossos rebentos!
A saudade amarga e mesquinha...
desalinha meus sentimentos.
Sem compaixão afogo-me;
com vóz muda
clamo a ti minhálma!
Pois o tempo se amiúda...
quero pensar, ter calma
afogar-me sereno e sem rancor;
porém longe vaga minhálma!
Por ondas bravias do que restou,


das espumas de um grande amor.

"Poesias"

Amo fazer poesias.
Mas tenho medo...
Medo de não me expressar!
Medo da monotonia
Poesia monotona é como barco a vela...
Que sem vento não veleja.
Como pintura em aquarela.
Que apesar de bela é estática e não vai além da tela.
Poesia de verdade alça voo no céu da alma;
Tem vida e música, que envolve e acalma.
Fazer poesias é como plantar flores...
Deita-a no solo da mente para que cresça
A inspiração é o jardineiro cheio de amores...
A emoção o adubo que a alimenta até que
 floresça!!

Onde havia flores

Houve um tempo, muito tempo...
Em que eu via flores por onde passava.
Da janela de meu quarto
com olhos grandes as admirava.
Sentia as cores, e o cheiro que exalavam,
como licor me embriagava.
A vida era um jardim,
as flores minhas amigas
falavam comigo sobre tudo.
Eu as podia ouvir, tocar sentir;
por elas conhecia o mundo.
Fui crescendo, crescendo, e as flores murchando.
Mas claro...! Os espinhos mais resistentes foram ficando.
 Achei que poderia cultiva-las
a beira do caminho;
Porém não resistiram, tive que seguir sozinho,
O tempo foi passando, e a janela da qual olhava;
Já não existe mais.
Hoje o mundo que conheci, tão pequeno e colorido;
abstrato e infinito....
O tempo guardou lá trás.
Mas os espinhos resistem;
Insistem em me acompanhar....
Por mais que tente arranca-los,
e plantar flores em seu lugar.
 Como marcas do passado...
As cores das flores se tornaram lembranças!
De um jardim em que vivi!
Meu anos melhores anos dourados...
Em meu tempo de criança!!!





quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

MÃOS DA CARIDADE!

MÃOS CALEJADAS DE MÃE ENFERMEIRA. MÃOS DE FADAS, QUE PROCUREI Á VIDA INTEIRA CRIADAS, HUMILDES, PRONTAS PARA SERVIR E SACRIFICAR VIVEM EM BUSCA DE FERIDAS, QUE POUCAS PODEM CURAR. COMO MÃE, AMOROSA E HUMILDE SEMPRE DISPOSTA Á AMPARAR. O MAIS PURO AMOR, QUE ENTREGA O SANGUE COMO VINHO. A AMIZADE FORTE, FORJADA NO CALOR, QUE NUNCA SE EXTINGUE SOZINHO SOZINHA, SUA INSôNIA É ASSIM! DE MÃE E AMIGA ONDE HA NECESSITADO, SENTA-SE AO LADO, E ALI MESMO FICA. QUANDO ENXOTADA, VOLTA, SE INSULTADA, PERDOA E ANDA! É IMPOSSIVEL EVITAR, SUA OBSTINAÇÃO TENAZ E BRANDA! A CARIDADE NÃO É GRÃ FINA, NÃO TEM GESTOS COMEDIDOS, ONDE HOUVER LÁGRIMAS, DE MENINA OU MENINO SEUS VERBOS SEMPRE SERÃO OUVIDOS. COMO VIRTUDE, VINDA DO ALTO, É AQUELA QUE VENCE TUDO... PARA ALCANÇAR A TODOS COM SEUS ATOS NOS SERVEM COMO VERDADEIROS.. ANJOS NO MUNDO.